segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Quando não jogar... é não jogar!

É isso mesmo! A velha máxima de um por todos e todos por um não é verdadeira. Que me desculpe Alexandre Dumas, escritor de os três mosqueteiros. No jogo de futebol a máxima é cada um por si e salvem-se quem puder, pelo menos no time do Rosane. O importante é aprender algumas lições sobre esse último campeonato.

a) Bico de fora não pia. É isso mesmo, pois o primeiro que levantou a lebre de que não daria para jogar com o mesmo time na semifinal foi o que mais falhou no jogo decisivo. Bom, pelo menos foi o que eu vi. E olha que não posso nem dizer que estava cansado para apontar os erros, pois a única vez que entrei na quadra foi para atravessar de banco para banco;

b) Quem paga, independente da condição de bom ou mau jogador, tem prioridade sobre os jogadores de fora. Joga sim, caso alguém deixe jogar, caso contrário esquenta o banco;

c) Não se abandona os amigos por uma única partida. É como colocar os soldados para a guerra como isca. E foi mais ou menos o que fizeram ontem. No final da partida, quando ninguém mais aguentava e o time adversário empatou disseram: “entra lá”!

Acho que com isso podemos encerrar o ano. Só falta arrumar o local e hora para beber uma cerveja e jogar um pouco de truco.

Até 2009, acho!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Time FORTE: o que será?

Definição de forte: que tem força, valente, animoso, sólido, rijo, poderoso, possante, consistente. Bom, sendo essa a definição de forte a pergunta que não quer calar “ é esse o time que deve entrar?” Ou será o time mais técnico. Essa é a primeira incongruência. Acho que o termo correto para definição do que estavam querendo dizer é “técnico”, certo? Pois bem, sendo assim, o time jogou sete jogos praticamente com a mesma formação e com as devidas substituições. Portanto, a escolha para definir quem entra jogando, na minha modesta opnião, não foi a mais justa . Vejamos o por quê?
O time FORTE na definição de alguns entra jogando e podem acontecer duas e somente duas situações: a) o time adversário sai na frente, portanto, o time FORTE é o único que em tese teria condições de reverter o resultado. Isso quer dizer que os pobres mortais não teriam chance de jogo; b) o time FORTE sai na frente e também, para não deixar que haja um revés, deverá se manter em quadra, pois o jogadores ditos fracos poderiam comprometer o resultado favorável. Enfim, em tese, os jogadores fracos não jogariam nunca. É uma questão de lógica!
Continuando... e a forma que foi definido, ou seja, votação para saber que entra jogando é realmente, no mínimo, uma falta de companheirismo. Será que mais vale ganhar um campeonato em detrimento ao longo tempo de amizade e coleguismo (Definição: é o mesmo que "espirito de corpo", ou seja, os membros de uma corporação procuram proteger os seus colegas de profissão, quando cometem algum deslize)? Em vez de sugerir uma superação das deficiências técnicas e físicas não seria melhor enaltecer os pontos fortes que tem cada um? Não, preferiu-se a exclusão.
Ainda se todos os nossos colegas fossem de fato os CARAS no sentido figurado do futebol, mas não são na minha, novamente, modesta opnião. Às vezes, um soldado motivado na frente de batalha vale mais que 10 inimigos.
É isso, esse é o espaço que pelo menos é democrático e justo, pois palavras também mudam as coisas.